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Critica de Robocop


  Fazer um remake de um clássico é sempre difícil, ainda mas de um ícone dos anos 80. Desta vez recontada nas mãos de um brasileiro e que já se consolidou no mercado nacional com seus ótimos (Tropa de Elite 1 e 2), José Padilha está em um terreno novo e do qual teve uma missão difícil, mas completada com louvor Afinal, "missão dada é missão cumprida".

  O ano é 2028 e a humanidade espera de seus países uma resposta contra a violência. Com isso são investidos rendas enormes para  financiar o uso de " Drones " para exercer o serviço que antes era feito por soldados. Más com isso também vem a pressão para que os EUA use esses recursos em grandes cidades. 

  Porém,tudo muda quando o policial Alex Murphy sofre um atentado e fica entre a vida e a morte. Baseado na obra-prima do cineasta holandês Paul Venhorven, Robocop tenta mostra aquilo foi antes e ou que o futuro nos espera no ponto de vista de segurança e bem esta. 

 Para o filme sair do papel não foi fácil, e sim árduo e a escolha de um diretor só foi decidida quando os executivos da MGM virão "Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro", e perceberem que José Padilha era o homem certo para assumir a direção. 

 Em relação ao original dos anos 80 , é o celebre atentado contra o policial literalmente honesto e a sua transformação em uma máquina feita para combater o crime. E a grande complexidade com a real possibilidade de dar um mundo com mais segurança e o fato do que é politicamente correto em colocar um homem e o transformar numa máquina. O grande apelo do filme é a humanidade acima de tudo e a corrupção que existe no alto escalão.  A verdade é que o filme desleixa no sentido da ação, que nesse novo longa ficou a desejar. 

  O elenco forte   e de veteranos foi preciso para que fosse necessário com intenção de atrair o público. O ator desconhecido  Joel Kinnaman é praticamente o único ( talvez propositalmente colocado como protagonista do filme) que fica na linha de frente e que têm um elenco de Coadjuvantes de nomes como Samuel L. Jackson, Gary Oldman e Michael Keaton carregam o nome do filme  nas costas e dão aula de carisma em cada cena. 

  Em resumo o filme vale apena ser visto no sentido completo , más deixa a desejar , ou melhor falta a desejar em seu final. 

 A direção foi excelente e uma estreia animadora para Padilha, resta saber se o filme fará sucesso em todo mundo e seguirá os passos de seu original. 

Avaliação deste filme: 7,5









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